segunda-feira, 5 de outubro de 2009


cocar de plástico; índios Kayapó-Gorotireà direita: detalhe dos recortes no formato de penas.

3 comentários:

  1. A disposição e as cores das penas do cocar não são aleatórias. Além de bonito, ele indica a posição de chefe dentro do grupo e simboliza a própria ordenação da vida em uma aldeia Kayapó. Em forma de arco, uma grande roda a girar entre o presente e o passado. "É uma lógica de manutenção e não de progresso", explica Luis Donisete Grupioni. A aldeia também é disposta assim. Lá, cada um tem seu lugar e sua função determinados. A cor mais forte (vermelho) representa a casa dos homens, que fica bem no coração da aldeia. É a "prefeitura" Kayapó, presidida apenas por homens. Aí eles se reúnem diariamente para discutir caçadas, guerras, rituais e confeccionar adornos, como colares e pulseiras. O amarelo refere-se às casas e às roças, áreas dominadas pelas mulheres. Nesses espaços, elas pintam os corpos dos maridos e dos filhos, plantam, colhem e preparam os alimentos. Todas as choças têm a mesma distância em relação à casa dos homens.

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  2. Cocar indigena é símbolo de autoridade, enfeite para rituais.

    disposição e as cores das penas do cocar não são aleatórias. Além de bonito, ele indica a posição de chefe dentro do grupo e simboliza a própria ordenação da vida em uma aldeia Kayapó.

    http://www.historiadaarte.com.br/arteindigena.html
    http://indioxohakaraja.blogspot.com/2007/11/cocar-indigena.html

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  3. Os Hixkaryana são grandes artesãos e fabricam bonitos e originais cocares de penas de arara, periquitos e aritacas, criadas para fornecer as penas vermelhas, verdes, azuis e amarelas. A cor amarela é alcançada através de manejo do leite de sapos sobre as aves. As demais cores são naturais.


    http://www.pontosolidario.org.br/hixkariana.htm

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