terça-feira, 3 de novembro de 2009

TRANÇADOS E CERÂMICA

A variedade de plantas que são apropriadas ao trançado no Brasil dá ao índio uma inesgotável fonte de matéria prima. É trançando que o índio constrói a sua casa e uma grande variedade de utensílios, como cestos para uso doméstico, para transporte de alimentos e objetos trançados para ajudar no preparo de alimentos (peneiras), armadilhas para caça e pesca, abanos para aliviar o calor e avivar o fogo, objetos de adorno pessoal (cocares, tangas, pulseiras), redes para pescar e dormir, instrumentos musicais para uso em rituais religiosos, etc. Tudo isso sem perder a beleza e feito com muita perfeição. A cerâmica destacou-se principalmente pela sua utilidade, buscando a sua forma, nas cores e na decoração exterior, o seu ponto alto ocorreu na ilha de Marajó.

PITURAS

OS HOMENS
A cor mais forte (vermelho) representa a casa dos homens, que fica bem no coração da aldeia. É a "prefeitura" Kayapó, presidida apenas por homens. Aí eles se reúnem diariamente para discutir caçadas, guerras, rituais e confeccionar adornos, como colares e pulseiras.

Arte indigena

AS MULHERES
O amarelo refere-se às casas e às roças, áreas dominadas pelas mulheres. Nesses espaços, elas pintam os corpos dos maridos e dos filhos, plantam, colhem e preparam os alimentos. Todas as choças têm a mesma distância em relação à casa dos homens.

domingo, 25 de outubro de 2009

A Arte de Se Enfeitar




Os índios observadores da Natureza, em sua maioria, achavam que o homem é que deveria se enfeitar para despertar o interesse da fêmea. Realmente, a plumagem dos machos das aves é mais rica e elaborada, apresentando também cores mais variadas e brilhantes. O canto do macho ainda, é mais mavioso, mais atraente e envolvente. Este é o motivo, que nos faz acreditar que os índios tomaram estes ensinamentos ao "pé da letra" e sendo assim,em algumas tribos, somente os homens se dedicavam a arte de pintar seu corpo e a se enfeitar com plumagens.

As mulheres podiam, entretanto, ajudar a pintar o corpo de seus maridos. São elas que desde muito cedo enfeitam os filhos do sexo masculino, preparavam os colares, os cintos, teciam as pulseiras e os enfeites de algodão usado nas pernas.




Referencias: Rosane Volpatto
Site: http://www.rosanevolpatto.trd.br/arteenfeitar.htm


ADORNOS FEMININOS



As intervenções corporais femininas eram conseguidas através de escarificadores com espinhos; tesouras de mandíbulas de piranha eram utilizadas para o corte de cabelo; instrumentos furadores de lábios para o uso do tembetás e para orelhas que eram adornadas com elaborados brincos de penas. Fazem também parte o universo feminino as tiras de látex que atadas nos tornozelos ou na barriga da perna, davam sensuais contornos a esta região do corpo.

Os discos labiais e ouriculares, fazem parte do universo masculino e apontam para a importância da fala e da audição direcionados para os homens mais velhos ou chefes da aldeia. Os tembetás também eram usados pelos homens simbolizando a passagem para a vida adulta.

Os arranjos de cabelos femininos eram feitos de acordo com a idade. As meninas usavam franja até a nuca. As mulheres usavam o cabelo para trás e comprido.

Para o indígena, o corpo é a ligação física entre a alma e o mundo exterior. O corpo é também, o meio pelo qual o homem se projeta na sociedade. O seu uso e o modo de como ele é apresentado, nos informa traços precisos da comunidade onde ele se encontra inserido, o seu grau de integração e o controle que ela exerce sobre o interior deste mesmo homem.



Referências: Rosane Volpatto

site:

domingo, 11 de outubro de 2009

A música e a dança



A música e a dança estão freqüentemente associadas aos índios e a sua cultura, variando de tribo para tribo. Em muitas sociedades indígenas a importância que a musica tem na representação de ritos e mitos é muito grande. Cada tribo tem seus próprio instrumentos, havendo também os instrumentos que são utilizados em diferentes tribos no entanto de diferentes formas como é o caso do maracá ou chocalho, onde em determinadas sociedades indígenas como a dos Uaupés o uso do mesmo acontece em cerimonias religiosas, já outras tribos como a dos Timbiras é utilizado para marcar ritmo junto a um cântico por exemplo. A dança junto aos indígenas se difere da nossa por não dançarem em pares, a não ser por poucas exceções como acontece no alto Xingú. A dança pode ser realizada por um único indivíduo ou por grupos.



A ALDEIA CABE NO COCAR



A disposição e as cores das penas do cocar não são aleatórias. Além de bonito, ele indica a posição de chefe dentro do grupo e simboliza a própria ordenação da vida em uma aldeia Kayapó. Em forma de arco, uma grande roda a girar entre o presente e o passado. "

As cores do cocar:

O verde representa as matas, que protegem as aldeias e ao mesmo tempo são a morada dos mortos e dos seres sobrenaturais. São consideradas um lugar perigoso, já que fogem ao controle dos Kayapó.

A cor mais forte (vermelho) representa a casa dos homens, que fica bem no coração da aldeia. É a "prefeitura" Kayapó, presidida apenas por homens. Aí eles se reúnem diariamente para discutir caçadas, guerras, rituais e confeccionar adornos, como colares e pulseiras.

O amarelo refere-se às casas e às roças, áreas dominadas pelas mulheres. Nesses espaços, elas pintam os corpos dos maridos e dos filhos, plantam, colhem e preparam os alimentos. Todas as choças têm a mesma distância em relação à casa dos homens.


Referências: http://www.historiadaarte.com.br/arteindigena.html